Mercado Digital - Rumo ao alto e avante... para sempre?

Mercado Digital - Rumo ao alto e avante... para sempre?


O ano é 1990, o Google ainda não era a quarta empresa americana a valer 1 trilhão de dólares e nem a Microsoft era a gigante do setor, mas o famoso CEO Steve Jobs já previa  uma internet onipresente, revolucionária, mas não “tão profunda como a primeira vez que alguém viu uma televisão”. Jobs disse isso em entrevista à Wired, revista estadunidense, que aborda diversos assuntos que vão de tecnologia, ciência a design e negócios. A Wired traz análises de como essas questões influenciam na vida em sociedade, na economia, dentre outros aspectos.

 

Então, perguntaram a Jobs quem seriam os maiores beneficiados pela rede e a ampliação prevista pelo CEO (Chief Executive Officer ou diretor executivo em português), ele respondeu no singular: “O comércio”. Para ele as pessoas iam se envolver perdidamente pela web, deixariam de ir às lojas e comprariam suas coisas apenas pela internet. Há 30 anos já se via um projeto avançado de comercialização em que nós não precisássemos dispensar tempo batendo pernas por aí em pesquisas de produtos e preços.

 

Hoje o que temos? Um comércio ainda ativo, que envolve pessoas fisicamente, entretanto uma rede ampla, quase infinita, de abrangência praticamente universal e que atrai cada vez mais usuários. E em meio a todo esse processo pandêmico, o que ocorre? Os comerciantes estão de olho nos bons frutos que o comércio eletrônico e a exposição da rede podem gerar.

 

Para Steve Jobs, a nuvem era fato, guardar as coisas em um arquivo virtual era coisa do futuro que já seguia naquela época, mesmo que timidamente, uma linha ecologicamente mais correta. Não que eu subestime Steve Jobs, mas a evolução terrena sempre nos leva ao ponto em que observamos na nossa história, seres humanos buscando cada vez mais ferozmente a comodidade e a praticidade que forem possíveis de serem alcançadas.

 

Pra quê? Motivos cada um têm os seus, desde aproveitar mais o tempo para se divertir, conviver, viajar, estudar ou trabalhar, ganhar mais dinheiro, acumular mais bens, fato é que a humanidade tem desejado e criado invenções para simplificar o que é complicado.

 

Portanto, cidadão empreendedor, abra os olhos para o mundo digital em que você já está inserido há muito tempo. Não existe volta, este já se solidificou embaixo dos seus pés, dos lados, acima das nossas cabeças, e o que nos resta é seguir nessa viagem. Não como meros passageiros, mas como pilotos de um plano que como diria o Cebolinha deve ser infalível.

 

Se você não domina os temas digitais, não se desespere, existem profissionais se especializando nisso, mas como o olho do dono é o que engorda o próprio gado, já diria esse sábio ditado, faz-se necessário entender as engrenagens.

 

Comece pelo mais básico, o whatsapp, utilize através dele os recursos eminentes a uma comunicação fácil, rápida que mesmo sendo digital - escrita ou falada à distância pode proporcionar ao seu cliente uma experiência inteligente e cômoda. Faça uso de ferramentas mais básicas ainda como a confecção de um catálogo de fotos dos seus produtos de diversos ângulos, vídeos dos mesmos sendo testados, usados, confeccionados, traga o consumidor para o seu mundo sem que ele precise sair do lugar. Mas mostre a ele que você se interessa em sanar a dor que ele carrega, que tem se dedicado nesse novo espaço para atendê-lo com uma comunicação inteligente e não esqueça de convidá-lo para um café se tiver um negócio físico. Estranho falar isso em plena pandemia, mas se não for agora, que seja brevemente. Se não tiver loja física, que tal um mimo na próxima entrega? Um chaveiro, uma caneta, um bombom. Nunca, jamais ignore os sentimentos do consumidor.

 

Partindo daí, já dá pra você buscar cursos ou consultorias que lhe apresente todas as possibilidades das redes que não podem ser reduzidas ao instagram e ao facebook. Olhe para o Youtube, o facebook messenger, Twitter, LinkedIn, QZone, Skype e outras mais. Entenda como pode utilizar as mídias digitais realizadas através de anúncios pagos pelo Facebooks Ads e agora Payments, banners em sites, comerciais no youtube, ebooks, blogs, além de outros. Aí você se pergunta: Mas, preciso saber de tudo? Se você pretende se manter no mundo do empreendedorismo e obter lucro, a resposta é sim. A situação é essa, e a frase é aquela: Aceite que dói menos. Não dá mais pra fugir da raia do planeta digital.

 

Entendendo esses canais de comunicação fica mais viável partir para um e-commerce de maneira planejada, compreendendo, inclusive, os jargões do meio, a começar pela palavra e-commerce que se trata de uma loja virtual. Como por exemplo, o que é a estrutura de uma plataforma, porque o layout e o servidor são fundamentais para ampliar a taxa de conversão. Você vai encontrar dezenas de empresas que desenvolvem lojas virtuais, mas vai por mim, tente compreender ao máximo do que se trata montar um e-commerce. Porque é outro negócio e o cara que faz a loja pra você, não é o cara que vende, geralmente não é, mas já existem empresas que oferecem serviços complementares. Porém, o negócio é seu, as estratégias de vendas são suas. As informações estão com você.

 

Se você vai começar do zero, ou seja, não tem negócio físico e vai iniciar seu negócio numa base on line, mais do que nunca você precisa compreender o negócio das mídias digitais e como utilizá-las a favor da apresentação do seu produto e da busca por receitas. Não é como uma loja física, que você abre e de repente já sai uma mercadoria ali na primeira hora. Que você coloca um som na porta, oferece um refri e o cliente entra pra dar aquela olhada e compra algo por impulso. Na amplitude e diversidade de empresas e produtos da rede, você precisa de uma estratégia bem mais profunda para aparecer e realizar a sua primeira venda.

 

Ah, e os Marketplaces? Cada um possui um regimento, absorvem entre 16% e 25% em cima do faturamento do seu produto, têm regras específicas de envio de correio, trabalham a própria marca, a sua pode vir a ganhar visibilidade se for um campeão de vendas, se o marketplace em questão divulgar o nome do vendedor, se o comprador for curioso e se redirecionar na sua plataforma, e por aí vai. Chegamos ao mesmo ponto, você precisa entender do que se trata, fazer conta e verificar a viabilidade. Opa, e o que é marketplace para os leigos? É uma plataforma em que várias outras empresas vendem seus produtos e o consumidor pode adquirir de diferentes negócios pagando tudo junto. Quem administra? Um empreendedor. Mercado Livre, Shoptime, Casas Bahia, Magalu e vários outros são exemplos desse tipo de negócio. É viável? Pra meu negócio nesse momento não, mas talvez seja para o seu.

 

E quem sou eu para falar sobre isso tudo aí? Uma empreendedora que trabalha muito com o sócio-marido em busca de inovações e fortalecimento da marca própria. Juntos, nós mergulhamos nesse mundo digital, e buscamos esmiuçar as informações. Não vou mentir que a pandemia veio como uma catracada na nuca e nos despertou ainda mais para esse caminho. Tivemos a sorte que não foi sorte, porque trabalhamos o e-commerce desde 2018, de contarmos com uma loja virtual bem estruturada e colaboradores treinados para a operação. Mas, meus pitacos aqui são resultado de muita pesquisa de como lidar com esse mercado, com essa loja virtual e de como inovar não só dentro do que se pode chamar de tecnologia, mas também para tornar a experiência desse cliente algo que carregue a digital do nosso negócio.

 

Não sou especialista em e-commerce, mas sou especialista no meu negócio e busco dia após dia compreender o que rola no seu entorno. Não quero me perder em meio a tantas informações e novidades, por isso, sigo uma linha de raciocínio e aprendo todo dia algo novo. E estudo e pesquiso, porque o propósito da nossa empresa não é apenas gerar lucro, é fazer parte dos momentos especiais dos nossos consumidores. Porque queremos continuar sendo vistos e buscados, via google ou  não, gostaríamos de fazer a nossa história se converter em um legado.

 

Agora preparamos o voo para um novo negócio virtual, já está online, mas falta muito pra chegar ao ponto em que a gente entende que o real trabalho vai ser startado, que é aquele de crescer o nome, o bolo e deixar o nosso cliente caidinho pela nossa prestação de serviço, pelo produto que distribuímos ou fabricamos. As possibilidades são muitas, mas quem se prepara melhor consegue agarrá-las como mais firmeza e clareza.

 

Portanto, digo sim. Mercado Digital - Rumo ao alto e avante... para sempre no afirmativo de alguém que tem testado suas próprias capacidades e que tem gerado resultados.

 

Se você quer seguir pra sempre avante nesse mundo empreendedor que não para de inovar, busque se profissionalizar cada vez mais. O Jobs não inventou um produto novo no mercado com o Macintosh, nem mesmo na garagem da casa dele com o que o foi denominado “Apple I” em 1976. Mas ele inovou o mercado da informática quando introduziu uma interface gráfica e o aparato manual conhecido como mouse.

 

Ele inovou quando buscou praticidade, foi aí que saiu o primeiro computador pessoal vendido já montado. Ele melhorou a ideia que havia revolucionado o mundo em 1830, quando Charles Babbage criou o primeiro computador do mundo. Mais uma vez, quem sou eu para citar Steve Jobs camarada, sou fã do cara, por isso utilizo da história desse importante empreendedor pra afirmar que quase tudo nesse nosso planeta água pode ser melhorado, a começar por nós mesmos e pela maneira como vemos as nossas capacidades.

 

Que tal acreditarmos mais e mais no nosso potencial? Afinal, todas as invenções desse mundo vieram de figuras de carne e osso que se dedicaram e se permitiram sonhar. E que sem sombra de dúvidas, estruturaram e realizaram seus sonhos. O infinito não possui limites. E impossível se trata de uma palavra universal que existe para instigar a nossa superação. Como diria Ricardo Boechat “toca o barco”!

Ariane Galdino, jornalista, empreendedora e curadora do blog. - 10/07/2020

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