A vida é feita de escolhas. Parece clichê...mas é a mais pura verdade.

Algumas delas fazemos de forma automática, e outras passam por um processo desgastante e cheio de dúvidas. Comigo não foi diferente. Aos 27 anos, o que eu queria era casar, constituir família e ter uma carreira sólida e segura.

Aos 30, queria ter filhos e uma carreira sólida, segura, que me desse a possibilidade de ter tempo para participar ativamente da criação “deles”’. Aos 35, com minha filha no colo, só pensava na possibilidade de participar de cada momento da vida dela. Daí você pode me perguntar... e aí, Mauri? Cadê as escolhas?

Vamos lá... Aos 27, estava muito bem empregada. Era Supervisora Financeira de uma empresa atacadista, e tinha a carreira sólida em plena ascensão. Aos 30, fui promovida nessa mesma empresa a Supervisora de Vendas, já como uma preparação para possível sucessão do Sócio Gerente. Então vem a realização do meu maior sonho...que era ser mãe, junto a uma grande escolha: continuar viajando pelo interior de Minas, exercendo minha função de Supervisão, ou encarar o mercado com “carreira solo” sendo uma empreendedora.

Foi aí que fiz a escolha de empreender meu negócio. E não pensem que foi uma escolha fácil. Noites sem dormir direito, muitas lágrimas e um aperto no peito cada vez que pensava em sair da empresa onde trabalhei por 16 anos. Um misto de emoções e sentimentos que dificultavam ainda mais a minha escolha.

Situações como essa, nos levam a pensar só no que estamos perdendo.

É difícil enxergar “o novo”. Fazer essa visualização “com pé no chão”, requer muita calma e autoconhecimento. Confesso que estou nesse processo até hoje. Recentemente, busquei olhar para dentro e reconheci minhas forças, fraquezas e anseios. Tive que fazer uma nova escolha: manter minha loja física aberta ou seguir carreira virtual. Novamente, noites sem dormir, ansiedade a flor da pele... e uma escolha feita: mudei o formato do meu negócio para virtual. E me achei.

Estou me sentindo realizada dessa forma.

Em todas essas escolhas que exemplifiquei, fui julgada, na maioria por pessoas do meu próprio convívio. Algumas apoiaram, outras não. É muito mais difícil sem o apoio. Mas... fazer a escolha ciente de quem você é, do que deseja para sua vida...te traz forças para seguir em frente.

E que venham novas escolhas!

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Maurisilvia traz sua visão que com certeza vai de encontro a de outros, afinal, as escolhas nunca são fáceis de serem tomadas. Em alguns momentos temos mais tempo para tomada de decisão,em outros menos. Entretando, todas as escolhas exigem que façamos medidas e mais medidas do ônus e bônus que serão consequências de cada uma é verdade?

Que sigamos o exemplo de Mauri e estejamos sempre abertos às mudanças. Aqui no Grupo somos fissurados em mudanças! E você?

Deixe seu comentário e se curtir, compartilhe a história dessa empresária que traz consigo tanta força!