Eu, empreendedora de carteirinha, empreendedora Must se me permitem o trocadilho, já apanhei, fui, voltei e vivo um fluxo que me ensina muito...

Nesses tempos de quarentena tenho visto tanto negócio se reinventando de forma massa, e também tenho visto muito negócio parado há quase 60 dias junto com a quarentena...

Tem empreendedor que parece estar esperando o mundo voltar ao normal para voltar a fazer algo pelo próprio negócio, sendo que o normal antes do Covid já não existe mais...

Por isso pergunto: ao abrir um negócio o que vem primeiro?

A expertise do negócio que você está abrindo? Ou a expertise de negócios de um modo geral?

O maior desafio do empreendedor, além de ser bom no que faz, é ser bom em negócios. E isso vira premissa quando menos se percebe...

Ninguém te disse isso quando você teve a brilhante idéia de empreender??? Eu sei.

Então empreendedor minha dica para você é:

Busque conhecimento de negócios tanto quanto conhecimento específico e eu diria até mais....

Em geral se você empreende em uma área específica é porquê as pessoas te reconhecem por aquela competência.

Ter um negócio próspero será mais um passo para reverberar toda essa competência. Sabe aquilo de que restaurante vazio ninguém gosta?

Ter um negócio próspero mostra que as pessoas te reconhecem por aquilo e te credibilizam na área, buscar conhecimento específico é sempre válido mas nunca pode estar atrás de olhar seu negócio de cima e entender como pode ser melhorado...

Assim, se tiver que escolher cuide mais do seu negócio do que do seu produto, o que está por trás desse produto ou serviço, é o que de fato têm valor.

Um exemplo disso é que meu maior capital na Must era a capacidade de influência que eu tinha, e SABE QUAL MEU ERRO???

Achar que o que me diferenciava eram as coleções autorais...

Nunca foram elas, nunca é o produto.

Meu olhar deveria estar focado em impactar e crescer ainda mais aquele grupo de influência. No entanto, me preocupei mais com processos e menos com pessoas...

As pessoas....eu as amava! Não pense que meu atendimento se perdeu, isso nunca!

Mas o que eu não vi é que precisava dar mais as pessoas do que elas realmente queriam:

Alguém p se inspirar...

Foquei em construir uma marca Must que na verdade já existia.

Hoje vendo de fora sei que é mais fácil fazer essas análises...

E por isso me sinto na obrigação de vir aqui pra no mínimo, no mínimo, falar disso para quem achar que vale...

Nessa quarentena vi negócios que tem papel fundamental na saúde emocional das pessoas, que poderiam ser úteis em meio a isso tudo, deixar o barco passar e nem perceber...

Tenho visto negócios focados em técnica quando tudo que precisava era olhar pra pessoas... as pessoas mesmas dizem pras marcas o que querem delas...

Basta que tenhamos olhar pra perceber, fazer as perguntas certas e focar no que realmente importa!!!

O que você vende vai sempre além do produto...você sabe o que é?

...

E foi nesse texto descontraído que Thais Ferreira, graduada em moda, especializada em escolas como a Perestroika, Instituto Europeu de design e FGV, conta sua experiência empreendedora com a sua marca Must. Ela possui  em portifólio marcas como: Enjoy, Claudia Rabelo, Malwee, Espaço Fashion, Sebrae Minas, Mundial, dentre outras atendidas em 13 anos de varejo. É muita história e experiência para contar!

A energia de Thais contagiou a nossa empresa de roupas masculinas, a Classic Men's Club (saiba mais em www.classicmensclub.com.br), a equipe ficou mais aberta para os conceitos de visual merchandising e teve até reforma de provador. Thaís é uma profissional incrível, fora da caixa e que possui visão de águia!